sábado, 4 de julho de 2009

Como conhecer o sexo dos coelhos jovens

Em relação a todos os animais domésticos, é o coelho que se destaca pela precocidade da maturidade sexual; portanto a separação do sexo deverá ser feita bem cedo, logo após o desmame quando os láparos tem em média 2 meses de idade.

Para se conhecer o sexo dos coelhos jovens, temos a necessidade de examinar os órgãos sexuais, cuja técnica é a seguinte: levantar o coelho por cima do lombo, segurando-o pela dobra da pele e com os dedos livres segurar a cauda do animal e repuxá-la para trás na direção do corpo.
Com o animal nessa posição, o criador verá duas aberturas situadas debaixo da cauda que se acha levantadda. A abertura superior, arredondada e ligeiramente pregueada, constitui o ânus que é a parte final do intestino, pela qual são eliminados as fezes. Logo abaixo do ânus há uma abertura, ligeiramente alongada no sentido vertical, a qual deverá ser cuidadosamente examinada assim: o criador suspendendo o coelho, com os dedos polegar e indicador colocados cada um ao lado desta abertura, deverá comprimir o local e puxá-lo ligeiramente para trás. Se por esta abertura aparecer uma ponta de 1 cm de comprimento, ligeiramente encurvada conforme a idade, trata-se de um macho. Ao contrário, se durante a compressão e repuxamento da abertura, esta apresentar apenas uma fenda, ligeiramente ovalada, trata-se de uma fêmea.

Mini Guia Nutricional de Coelhos

Alfafa em blocos - (Supra)

Abóbora - Tem muito açúcar, dar como guloseima de vez em quando só a casca.

Abobrinha e berinjela - 2 vezes por semana, sem abusar!

Acelga - Rica em fibra e ferro, serve de calmante para problemas digestivos, favorece o trânsito intestinal. Oferecer folhas e talos.

Alcachofra - Oferecer folhas e talos. Favorece o fígado e melhora a digestão.

Alfafa - Com moderação, seu excesso pode causar diarréia. Oferecer um bloco, uma vez por semana.

Brócolis - Pode produzir gases, cuidado!

Cenoura - Os ramos podem ser dados diariamente, mas a cenoura em si, possui muito açúcar. Oferecer uma vez por semana.

Chicória - Melhora a função hepática.

Couve-manteiga - Melhora a retenção de cálcio.

Milho verde - Uma vez por semana.

Nabo - Apenas as folhas.

Rabanete - Folhas.

Repolho - Pode produzir gases, cuidado!

Abacaxi - Ajuda a prevenir bolas de pêlos. Pode ser dada 2 vezes por semana. Alguns coelhos gostam da casca, mas eles amam mesmo é o miolo!

Banana - Pode ser oferecida com casca e tudo, mas com moderação!

Maçã - Duas vezes por semana, sem casca.

Manga e mamão - Dar de vez em quando, pedaços bem pequenos. O excesso pode dar diarréia! Cuidado!

Kiwi - Pequenas quantidades.

Pêra - 2 vezes por semana.

Pêssego - 2 vezes por semana.

O que o coelhinho NÃO pode comer, definitivamente: não pode >> Chocolate (venenoso), doces e balinhas, macarrão e massas, salgadinhos e bolachas, cereal matinal (contém açúcares), folhas de cor clara, como alfaces e a maioria das guloseimas “humanas”, industrializadas. <<>

Criação de Coelhos

Nova Zelândia Branco
Coelho
Os coelhos apresentam, entre outras vantagens, rápida reprodução, com grande facilidade e rapidez. Para sua alimentação pode ser oferecido capim ou mesmo "mato" encontrado na propriedade, grãos de cereais ou mesmo ração balanceada comprada pronta. Essa pode ser para crescimento, reprodução e engorda. Nos últimos anos a cutunicultura vem crescendo pelo mundo todo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. A criação de coelhos é um bom negócio, pois há bom mercado consumidor tanto de carne como de peles e seus subprodutos, outra grande vantagem é o pequeno período de gestação, de 30 dias e a sua precocidade, é possível obter vários partos por ano, o que permite um rápido giro de capital. Com destaque para raça Nova Zelândia Branco (muito criada no Brasil) que foi desenvolvida nos Estados Unidos, é de porte médio, precoce, com grande aptdão para produção de carne e também pele, podendo pesar até 5,5 Kg. As principais raças são mostradas abaixo:
O coelho doméstico descende do coelho selvagem europeu (Lepus Cuniculus) não havendo dúvidas a esse respeito. Apesar do temperamento não ser igual, o coelho, doméstico e selvagem, não tem diferenças acentuadas entre eles, em relação à sua anatomia, fisiologia e fatores hereditários. Quanto ao tamanho as raças podem ser:
Pequenas, cuja criação não é interessante porque são de pouco rendimento, ex: Arminho e Holandês
Médias, 3,5 a 5 kg , são precoces e as de maior rendimento sendo, por isso, denominadas econômicas ou industriais. Ex: Chinchila Grande, Nova Zelândia Branco e Vermelho; O Nova Zelândia Branco de origem norte-americana é um animal bastante adaptado ao nosso clima, de dupla aptidão tanto serve para carne e pele, são bastante precoces e produtivos e é o animal ideal para quem estar iniciando na criação de coelhos.
Grandes ou gigantes, pesando acima de 5 Kg, são as raças mais tardias.Ex: Gigante Branco e Gigante de Bouscat e Borboleta
Alimentação
O coelho é um animal herbívoro, sendo um grande consumidor e transformador de celulose, aproveitando mais de 80% da existente nas forragens. Portanto, os alimentos que entram na sua alimentação se baseiam principalmente em forragens e grãos, embora, sob determinadas condições de sua exploração, sejam necessários cuidados especiais e torne-se imprescíndivel adicionar alimentos de origem animal para equilibrar as rações, tornado-se mais indicadas para o crescimento, produções, crias, etc.
Alimentação dos coelhos, em criações caseiras, não oferece os mesmos problemas que nas criações industriais, comerciais ou em grande escala. Os coelhos de raça são animais selecionados para alta produção e necessitam de uma alimentação adequada, para que deles seja obtida maior produtividade. Nas criações caseiras, sua alimentação é feita à base de forragens, restos de horta, de podas de árvores e outras plantas.
Os coelhos são animais de rápido crescimento e desenvolvimento precoce, que se manifestam devido à constituição química, do leite da coelha, que é muito rico em proteínas sais minerais. Sua desmama requer uma ração de relação nutritiva estreita, que pode ampliar-se à medida que o animal vai se aproximando da idade adulta.
Proporcionalmente a seu peso e tamanho, o coelho consome e aproveita muito mais os alimentos do que os bovinos que seguem um regime de alimentação herbáceo muito parecido. Quando se tratar de grandes criações, a distribuição de rações deve ser feita em horas certas e uma ou duas vezes por dia. Isso facilita a digestão, as funções digestivas e evita indigestões e outras pertubações intestinais dos coelhos. Evita também que fiquem sobras nos comedouros e que os alimentos se estraguem. É aconselhável dar uma ração pela manhã, bem cedo e outra à tarde e, se necessário, outra ao meio dia. Em uma exploração ou criação racional de coelhos, o criador deve a sua produção, seja ela de carne, pele, pêlos, crias ou reprodutores, bem como de acordo com a sua idade e peso. Devem ser bem equilibradas, isto é, possuir determinada quantidade de proteínas, hidratos de carbono, gorduras, sais minerais e vitaminas, dentro de determinadas proporções, que permitam sustentar o peso vivo do animal e manter sua produção.
Na distribuição de ração dos coelhos, a principal preocupação dos criadores são as proteínas pois, de um modo geral, os outros elementos são encontrados em quantidades satisfatórias, devido, à variedade de alimentos ingeridos. As exigências de proteínas variam de acordo com o animal, seu estado de saúde, idade e objetivo da sua criação. Um coelho adulto, por exemplo, necessita de 10 a 12% de proteínas, já os em crescimento e as coelhas em gestação ou com crias, exigem maior quantidade. O leite da coelha contém cerca de 15% de proteína, o que satisfaz as necessidades dos filhotes ao nascerem.As proteínas devem ser encontradas, não só em relação à sua quantidade na ração, mas também deve ser levado em consideração, por ser de grande importância, sua origem e qualidade. Para que possa ser estabelecida corretamente a proporção entre os componentes da ração, é necessário que seja conhecida a composição química dos principais alimentos. Os coelhos em descanso, não submetidos a uma produção intensiva, necessitam apenas da ração de conservação. Já os de engorda, fêmeas em gestação, lactação, os reprodutores e os produtores de pêlos, necessitam de uma ração de produção.A melhor fase para separar fêmeas dos machos é na desmama . Pois se deixar juntos machos e fêmeas, mesmo juvenis, irão cruzar e poderá nascer coelhinhos fracos e fatalmente morrerão na frente. Outro aviso importante depois 3-4 meses os machos não poderão permanecer juntos pois eles vão brigar o tempo todo. Já as fêmeas podem permanecer juntas sem problema algum, até mesmo na época de reprodução. Outro detalhe só deixar o macho junto com a fêmea até após o cruzamento e retirá-lo pois ele vai ficar cruzando o tempo todo e vai ficar debilitado. Lembrando só deixar o macho com a fêmea somente o tempo necessário para a cobertura, nunca por horas ou dias, em geral, ela acaba sendo atacada por ele. Portanto o macho de coelho ficará sempre isolado.
A reprodução
Para identicar o sexo dos coelhinhos jovens, é preciso examinar os órgãos sexuais, cuja a técnica é a seguinte: levantar o coelho por cima do lombo, segurando-o pela dobra da pele e com os dedos livres segurar a cauda do coelho e repuxá-lo para trás na direção do corpo. Com o animal nessa posição, o criador verá duas aberturas situadas debaixo da cauda que se acha levantada. A baixo do ânus há uma abertura, ligeiramente alongada no sentido vertical, a qual deverá ser cuidadosamente examinada assim: o criador suspendendo o coelho, com os dedo polegar e indicador cada um ao lado dessa abertura, deverá comprimir o local e puxá-lo ligeiramente para trás. Se por esta abertura aparecer uma ponta de 1 cm de comprimento, ligeiramente encurvada conforme a idade, trata-se de um macho. Ao contrário, durante a compressão e repuxamento da abertura, esta apresenta, apenas uma fenda, ligeiramente oval trata-se de uma fêmea.
Sexagem Fêmea
Sexagem Macho
Cada animal deve ficar em gaiolas separadas e individualizada e deve-se deixá-lo descansar por 30 dias, antes de acasalar, para adaptá-lo ao ambiente. Passado a adaptação, verifique o cio, que consiste em observar a vulva da fêmea, que deve estar inchada e com a coloração rosada, brilho intenso e mucosa. Leve-a então, até a gaiola e anote a cobertura na ficha, cada macho deve cobrir uma fêmea a cada 36 horas ou simplificando de dois em dois dias pode cobrir uma fêmea. Dez dias depois, verifique a prenhez da fêmea, apalpando o animal. Caso isso não revele a prenhez leve novamente a fêmea ao macho. Se a fêmea não ficar prenha em quatro tentavas a mesma deve ser descartada.
O parto da fêmea ocorrerá entre o 28º e o 34º dia após a cobertura nessa fase coloca-se um caixote de 40cm de comprimento 27 cm de altura e largura com abertura dos extremos do caixote deve ser aberto e a área do piso do caixote deverá ter pó de serra grosso ou mesmo maravalha. Após o parto, faça a limpeza e desinfecção do ninho, água clorada ou iodo. Coloque, então, pó de serra fino no ninho. As crias devem ser colocadas nas gaiolas de engorda, para o abate, aos 70 dias de vida, com peso médio de 2,2 kg.
Reprodutores: Como escolher um bom reprodutor
É uma das providências mais importantes a serem tomadas, pois de bons animais depende, na maioria das vezes o sucesso de uma criação. Por esse motivo devemos escolher os coelhos:
De raças puras aperfeiçoadas, dão maior rendimento e maior uniformidade a seus produtos
Sadios, o que demonstram pelo olhar vivo, pêlos lisos e brlhantes
De boa conformação, bem desenvolvidos e gordos
Que tenham bom apetite
De ninhadas numerosas
Novos, para serem aproveitados durante mais tempo
Coelhos velhos, doentes, defeituosos ou que não sejam puros, devem ser rejeitados. Okey!!!
Saúde e doenças
Quando o criador notar qualquer sinal de doença em um coelho, a primeira providência é isolar o animal doente ou suspeito, mantendo-o afastado da criação. Colocando-o em outro local nunca deixe-o no mesmo galpão ou ambiente, separe-os mesmo! Essa medida é aconselhável porque pode se tratar de uma doença infecto-contagiosa que pode contaminar outros coelhos e até mesmo toda a criação. Fique de olho vivo, não vacile!!! Isolado o coelho doente, a gaiola e todos os acessórios que tiveram contatos com ele, devem ser desinfectados rigorosamente, o mesmo devendo ocorrer com suas fezes e demais detritos. Queme-os ou enterre-os com pouco de cal viva. Com a prática, o criador poderá identificar a doença e tomar as providências exigidas para cada caso. Se você não identificar a doença o melhor é chamar um médico veterinário caso isso seja impossível melhor mesmo é sacrificar o coelho. E observar o plantel para verificar a presença da doença em outros coelhos, por acaso, infectados também.
Algo está errado com o coelho, quando ele apresenta os seguintes sintomas abaixo:
Depressão, um olhar triste e embaçado
Orelhas ficam logo caídas. As orelhas caídas só é válido para as raças que tem normalmente orelhas em pé. Okey!!!
Quietude, fica parado, triste e encolhido a um canto da gaiola
Seus pêlos ficam ásperos, foscos, sem brilho e arrepiados.
Há um aumento de cerume ou crostas dentro do ouvido
Comem menos, muito pouco ou perdem totalmente o apetite
Há inflamações ou abscessos na boca
Vão ficando cada vez mais magros
Corrimento anormal como pus, catarro, sangue, etc
Diarréia
Pele enrugada, ferimentos, tumores, inchações, placas, calombos, crostas
Febre ou seja temperatura acima de 39ºC
Seu número de movimentos respiratórios aumenta, indo além de 60 por minuto
Sua pulsação ultrapassa a 140 batidas por minuto
Higienização e vacinação
A limpeza deve ser diária e meticulosa das coelheiras, além da desinfecção períodica. Nos seviços de rotina devem ser levados em conta os seguintes fatores: combate as moscas e ratos, muitas vezes responsáveis pela transmissão de várias doenças e preservá-las de mofo e bolores na ração. A desinfecção períodica deve ocorrer pelo menos 4 vezes por ano ou a críterio do criador se achar melhor mais vezes, cada caso é um caso. Há dois métodos: Promover a queima da gaiola com o uso de lança-chamas a gás ou pulverizá-la com produtos desinfetante em caso de dificuldade para obtenção desses produtos use água sanitária dissolvida em água lave as gaiolas depois de secar coloque-as no sol por algumas horas. Outra coisa que o criador deve ter atenção é com a limpeza das fezes e urina e onde colocá-las, o criador deverá colocar as fezes longe do criatório, em esterqueiras próprias, para evitar doenças.Apesar de ser excelente adubo, nunca deverá ser aproveitado nos terrenos destinados a plantação das verduras e forragens destinadas aos próprios coelhos, pois, em caso de doenças, tal como a coccideose, seria muito fácil a sua disseminação entre os animais.
Não esqueça de vacinar os coelhos contra a pasteurelose (necessária) e mixomatose (em lugares infectados), essas são as doenças mais comuns encontradas nos coelhos. A prevenção contra as sarnas é obtida através da higiene.
Pasteurelose: Doença perigosa para os coelhos
A pasteurelose é uma das piores doenças que podem atacar as criações de coelhos, pois é uma enfermidade infecto-contagiosa grave. São causadas por bactéria, que infestam principalmente os intestinos e as vias respiratórias dos coelhos. Além de ser muito persistente, quando invade uma criação tem muita facilidade para produzir novos surtos, quando o combate não é feito de acordo com determinadas técnicas. A pasteurelose é de rápida propagação, que ataca os coelhos de todas as idades e raças, o que torna mais difícil o seu combate. Além disso, os coelhos curados tornam-se portadores e transmissores dessa doença. A pasteurelose pode apresentar nas seguintes formas:
Forma superaguda, aguda e crônica
Lesões septicêmicas generalizadas ou alterações localizadas em todo um aparelho
Processos serosos, sero-fibrinosos ou purulentos.
O contágio em geral, ocorre em uma criação pela introdução de coelhos doentes. Outros fatores que causam a doença sã a alimentação, fadiga, mudança brusca de temperatura, queda de resistência orgânica, inclusive devidos a parasitas, falta de higiene, etc. Quanto as vias de penetração, elas variam mas as mais importantes são as vias respiratórias. Para casos superagudos não há tratamento eficaz. Como ação preventiva, devemos isolar todos os coelhos co coriza. O único combate eficaz é a vacinação e de preferência com uma vacina obtida de amostras de germes colhidos no foco da doença. Os coelhos devem receber , anualmente, a dose da vacina contr a doença. É forma certamente mais eficaz
As principais doenças dos coelhos são:
Disenteria: As disenterias são ocasionadas por diversas causas e aparecem mais nos coelhos na época do desmame. Geralmente são produzidas pelos alimentos fermentados, mofados ou sujos; e mesmo pelo excesso de forragens
Coriza: Apresenta abundante secreção da mucosa do nariz, acompanhada de espirros contínuos, podendo, ser conforme o caso benigna ou infecciosa. Pode ser causada por excesso de ventos, umidade ou queda brusca de temperatura ambiente. O problema é resolvido com adequação das instalações e, em alguns casos a administração de antibíoticos é necessária.
Sarna Auricular: É contagiosa seu primeiro sintoma a forte irritação, no interior de um dos ouvidos do coelho, seguida de inflamação e formação de uma secreção espessa, que em poucos dias torna-se serosa e amarelada
Coccideose Hepática: Todo cuidado com essa doença, que é fatal se não cuidada a tempo. Ela é causada por protozoários, cujos ovos estão presentes nas fezes dos animais infectados. De um modo geral, todos os coelhos são atacados pela coccideose, mas ela ataca mais os coelhos de 2 a 4 meses, onde a mortalidade é maior. A constatação da doença é feita pelos seguintes sintomas: tristeza e abatimento dos coelhos, falta de apetite, pêlos arrepiados, diarréia, ventre aumentado de volume, em alguns casos há convulsões e paralisia das patas. Pode atacar o fígado ou os intestinos do coelho. O remédio específico contra a doença é, em geral, ministrado através da água. O criador pode proteger seus coelhos contra essa doença ministrando, uma vez por mês, um coccidiostático na proporção indicada na bula, ou pelo veterinário.
Mixomatose: É das doenças mais graves e quando ocorre há grande mortandade. Seus sintomas são corrimento nasal que vai aumentando, chegando às vezes a dificultar a respiraçãodo animal. A melhor prevenção é a vacinação.
Vermes Intestinais: Os coelhos perdem o apetite, ficam magros, chegando muitas vezes a ter convulsões e paralisia
Indigestão: Quando os coelhos são muitos vorazes e o criador não controla a quantidade de ração que é distribuida diariamente, os animais se apresentam com o estômago endurecido e o ventre inchado
Parasitos Externos: Vários parasitos como pulgas e os piolhos chegam atacar os coelhos provocando emagrecimento.
Sarna do Corpo: Esta doença, muito contagiosa, é caracterizado por crostas na cabeça do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos graves às patas e órgãos genitais. Esta sarna é diferente da que ataca a orelha, pois esta só ataca só o corpo do coelho. O tratamento consiste em esfregar querosene nas partes afetadas e crostas quando estas caírem ai então entra com um sarnicida para combater a doença
Toxoplasmose: É também uma doença, de rápido curso, 8 a 10 dias, cuja a transmissão é ocasionada pelas pulgas e piolhos. Os coelhos doentes apresentam febre, falta de apetite, grande abatimento, muita sede, abdomen aumentado de tamanho, emagrecimento, anemia, diarréia fétida de cor esverdeada ou sanguinolenta
Conjutivite dos coelhos novos: É uma enfermidade que ataca os olhos, comum aos coelhos novos, devido ao forte cheiro de amoníaco que se desprende da urina e excrementos. Isto só ocorre em cratórios onde não existe uma boa higiene
As Instalações
A primeira preocupação deve ser com relação à água, que deve ser potável, na dúvida ferva e/ou filtre a água. As instalações precisam oferecer aos coelhos uma boa aeração, condições para que eles não sofram com as mudanças brutas de temperaturas e para que fiquem protegidos das chuvas, ventos, frio e sol direto.
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Instalação Comercial
Instalação Caseira
Um coelhário moderno e comercial é feito em galpões com paredes de alvenaria , com janelas altas e duas fileiras de gaiolas suspensas, separadas por um corredor conforme foto acima. Por outro lado criações mais modestas ou pequenas podem ser construidas quando o objetivo é consumo próprio.

Como Cuidar do seu Coelho

Como cuidar do seu coelho

Em primeiro lugar, você precisa lembrar-se que os coelhos são animais silvestres, portanto não são como gatinhos ou cachorros. Eles não gostam muito de ficar no colo por muito tempo, gostam de correr e ser livres.
Na natureza eles são presas e não predadores, o que faz deles um alvo de cães e gatos. Por esse motivo, cuidado com as companhias do seu coelho, eles não sabem se defender.

Dieta:
Ração: é a base de sua alimentação no ambiente doméstico. Deve ser colocada em boa quantidade, mas não excessivamente, para durar vários dias, pois ela pode molhar e começar a fermentar, e isso não é bom para seu coelho.
Vegetais: eles adoram cenoura, e você pode oferecer brócolis, chicória, almeirão, couve, alface, hortelã, salsinha. Normalmente as folhas devem ser dadas uma vez por semana apenas.
Frutas: pode dar fatias de maça (nunca a semente já que é tóxica) e fatias de banana.
Evite: Açucar, espinafre, couve-flor, batata e outros alimentos que pertencem a nossa dieta, não deixe ele roer plantas e flores de vaso.
Água: deve ser colocada em quantidade, e deve estar disponível todo o tempos. Existem locais apropriados para água e comida, mas se estes forem colocados dentro da gaiola, observe que seja um recepiente de barro e pesado, para evitar que eles tombem ou roam.
Se você tiver que trocar a marca da ração que está sendo utilizada, não faça isso repentinamente, vá misturando as rações gradativamente antes de trocar totalmente.

Hábitos:
Em casa são normalmente mantidos em gaiolas, mas deixe algum tipo de forração dentro da mesma, como um pano ou papelão já que os coelhos podem desenvolver lesões nas patinhas por pisar na grade. Também podem desenvolver micoses nas patas se estas ficarem em contato com sua urina permanentemente.
Normamente o coelho acostuma a fazer xixi em outro lugar da casa, deve-se limpar com vinagre branco diluído em água, para não ficar com seu cheiro, evitando que ele volte a reconhecer o mesmo lugar e repetir a dose.
Seu coelho vai adorar passar algum tempo solto, brincando e pulando e você vai ter diversão certa se ficar olhando suas proezas.
Cuidado: Não se esqueça, o coelho é um roedor e como tal adora roer, atenção com: carpete e tapetes; fios elétricos, de telefone e antena; batentes de porta e armários, pés de cadeira e mesa, além de sapatos e outros artigos de couro. Pode ser usado pimenta tabasco para afastá-lo de certos lugares, já que eles não gostam muito do seu sabor.
Normalmente eles não mordem, apenas se muito acuados e assustados. Podem arranhar se estiverem no colo e quiserem sair, mas nunca atacam.

Brinquedos:
Eles adoram morder papelão, papel, principalmente caixinha abertas (ex: caixas de remédio), madeira, objetos de borracha mais rigída (para que ele não mastigue e engula...), chocalhos.

Cuidados:
NUNCA carregue seu coelho pela orelhas.
- Devem ter seu pelo escovado semanalmente com uma escova firme porém macia.
- As unhas devem ser cortadas a cada 6 semanas, por você ou pelo veterinário. Cortar na parte branca (a porção vermelha, mais interna contém sangue) com alicate tipo TRIM.
- Não deve se dar banho, pois as orelhas não podem molhar, caso precise limpá-lo, use água morna com vinagre branco bem diluído e passe com um paninho macio.

Saúde:
A urina pode variar de cor amarelo até vermelho. Se o coelho estiver comendo bem, não se alarme.
O principal sinal de doença é a falta de apetite.
Eles podem ter alguns parasitas intestinais. Atenção para diarréia ou presença de muco nas fezes, normalmente bem secas.
NUNCA dê um antibiótico chamado Amoxil para seu coelho.
Se ele for solto em jardim, cuidado com o uso de inseticida e fertilizantes.
O coelho pode viver de 5 a 12 anos e a sua maturidade sexual é aos 3 a 4 meses.
Em caso de dúvida, leve seu coelho ao veterinário, ele saberá o que fazer por ele.

Disciplina:
Se seu coelho fizer algo de errado não bata nele, ele não entenderá, e isso só o fará sofrer. Bata palmas alto e diga 'NÃO'. Ele não gosta de sons altos e/ou estridentes.
Tenho certeza que ele pode proporcionar muita alegria.